Estilos de Patchwork
que já aprendi:
A segunda técnica de patchwork que aprendi foi o Log Cabin – fiquei extasiada!
A possibilidade de combinações e variações lindíssimas é infinita! Assim,
comecei a pesquisar e descobri a linda
história que existe na origem dessa técnica, que vou dividir com vocês:
O coração da casa
Log Cabin (Cabana de Toras) é um dos designs mais populares e facilmente
reconhecíveis do patchwork. Partindo de um centro, normalmente um quadrado, o
design tradicional é feito costurando tiras seqüenciais ao redor do quadrado
central, variando entre cores claras e escuras.
Para encontrarmos a história da técnica precisamos rememorar os
pioneiros americanos do século XIX, que viviam em cabanas de toras. O Log Cabin
é um símbolo de suas casas. As tiras são costuradas a partir do centro assim
como as toras eram encaixadas a partir de uma pilastra central da cabana (normalmente
a lareira). É por isso que tradicionalmente o centro do Log era vermelho,
simbolizando o coração da casa, ou mesmo o fogo no coração da casa (vale
lembrar que a lareira era necessária para a sobrevivência no inverno
americano). A cor amarela também era comumente usada no quadrado central
simbolizando uma lanterna como um gesto de hospitalidade.
Os tecidos utilizados eram qualquer um que houvesse disponível –
flanela, sacaria, sobras de roupas e retalhos em geral. O Log sempre foi
apreciado justamente por poder utilizar mesmo tiras finas de retalhos como
“toras”.
Este bloco faz parte dos
chamados quilts abolicionistas, juntamente com outros como o “Birds in
the air”, “Evenning Star”, etc., e se popularizou no período
posterior a Abraham Linconl (1809-1865), quando uma casa tinha uma colcha
de log cabin na janela, cujo centro era preto, representava a casa de um
abolicionista e por isso, segura para um escravo fugitivo.
Por sua versatilidade,
com criatividade é possível formar diferentes desenhos geométricos apenas
mudando o quadrado central de posição, dando origem a diversos outros blocos.
Assim, os blocos de Log podem ser unidos de várias maneiras, obtendo-se
diferentes modelos, vários deles têm nomes próprios como Barn Raising (celeiro
crescendo),Sunshine and Shadow ou Light and Dark (luz
do sol e sombra) e Straight Furrow(bem vincado). Simples de fazer e
com a facilidade de poder utilizar mesmo as menores sobras, esse bloco
tornou-se rapidamente amado pelas quilteiras.
Barn
Raising (feito por Harriet Holden – 1880), Light and Dark (feito por Sarah O.
Traylor – 1850-60), Straight Furrow (feito por Clarinda B. Graham – 1878)
O Log Cabin pode ser feito tanto em pieced (medindo e unindo as tiras)
ou em foundation (ou paper piecing), entretanto os primeiros blocos eram feitos
nesta última técnica , isso porque as quilteiras utilizavam no bloco todo tipo
de retalhos cuja cor combinasse, independentemente do tipo de tecido. Assim
uni-los tendo um tecido base (foundation) propiciava a precisão e estabilidade
necessária à confecção.
Agora que já conhecemos a história dessa técnica, apresentarei a vocês
meus primeiros tabalhos em Log Cabin:
Hoje comumente vemos o
uso do bloco com os mais diversos tecidos, utilizando sobras, transformando
pequenos retalhos em obras de arte, em uma brincadeira geométrica de puro bom
gosto, em uma explosão de cores e estampas!
Agora que já conhecemos a história dessa técnica, apresentarei a vocês
meus primeiros tabalhos em Log Cabin:
Esse é um belo caminhop de mesa, em preto e branco, como minha sala: Para combinar, almofadas:
Assim ficou a parte de trás das almofadas.
Espero que tenham gostado.
Paz e Luz!
Laura
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